A vida é um direito, não um dever. Cada indivíduo é dono do seu próprio corpo, e deve ser livre para escolher o destino que pretende dar a ele. O direito à vida inclui e implica no direito de cometer suicídio. Se a sociedade pode obrigar o indivíduo a permanecer vivo apesar de seu próprio juízo, então sua vida não lhe pertence, e este indivíduo existe por permissão, não por direito.
Todas as sociedades que conhecemos aceitam algum princípio ou princípios que proíbem que se tire a vida. Se nos voltarmos para as raízes da nossa tradição ocidental, verificamos que no tempo dos gregos e dos romanos, práticas como o infanticídio, o suicídio e a eutanásia eram largamente aceites. Tirar uma vida humana inocente é, nestas tradições, roubar o direito de Deus de dar e tirar a vida .Actualmente, certas formas de eutanásia aproveitam de um largo apoio popular e muitos filósofos contemporâneos têm apoiado que a eutanásia é moralmente defensável.
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